segunda-feira, 26 de novembro de 2007

NOSSOS SERVIÇOS

CONFIRA NOSSOS SERVIÇOS ABAIXO:


A – Cópias Xerox
Xerox simples A4 sulfite
Xerox simples A3 sulfite
Xerox A4 sulfite Color
Xerox A3 sulfite Color
Xerox A4 couchê Color
Xerox A3 couchê Color
Xerox transparência A4 P/B
Xerox transparência A4 Color
B – Encadernações ( Espiral )
Encadernação pequena (até 50 folhas)
Encadernação média (de 51 a 200 folhas)
Encadernação grande (acima de 200 folhas)
B.a – Binder (a quente) Wire-ô (duplo anel)Encadernação pequena (até 50 folhas)
Encadernação média (de 51 a 200 folhas)
Encadernação grande (acima de 200 folhas)
B.b - Encadernação capa duraEncadernação capa dura A4
Encadernação capa dura A3
C - Cartões de VisitaCartões de visita P&B
Cartões de visita Color
D - Banners
Papel Premium Lam/F
Premium A0+
Premium A0
Premium A1+
Premium A1
Premium A2
Premium A3
Glossy paper Metro Linear
Glossy Filme Metro Linear
Lona Metro Linear
Adesivo Brilhante Interno Metro Linear
E – Impressão Laser
Impres. A4 sulfite P&B
Impres. A3 sulfite P&B
Impres. A4 couchê P&B
Impres. A3 couchê P&B
Impres. A4 sulfite Color
Impres. A3 sulfite Color
Impres. A4 couchê Color
Impres. A3 couchê Color
Impres. A4 transparência Color
Impres. A4 adesivo Color
Impres. A3 adesivo Color
Impres. A3 vinil adesivo
Impres. A4 P&B em papel colorido
Impres. A4 P&B laser filme
Impres. A3 P&B laser filme
F – Gravação de CD/DVD
CD gravável
CD-R regravável
DVD gravável
DVD-R regravável
G – Envio de Arquivo
Envio de e-mail (por MB)
H – Copias Engenharia Sulfite
Xerográfica sulfite metro linear
Xerográfica sulfite A0
Xerográfica sulfite 10 A4
Xerográfica sulfite A1
Xerográfica sulfite A2
Xerográfica sulfite A3
I – Copias Engenharia VegetalXerográfica vegetal metro linear
Xerográfica vegetal A0
Xerográfica vegetal 10 A4
Xerográfica vegetal A1
Xerográfica vegetal A2
Xerográfica vegetal A3
J – Plotagem Monocromática Sulfite
Plotagem sulfite metro linear
Plotagem sulfite A0 +
Plotagem sulfite A0
Plotagem sulfite 10A4 (A1 +)
Plotagem sulfite A1
Plotagem sulfite A2
Plotagem sulfite A3
Plotagem sulfite A4
K – Plotagem Sulfite ColoridaPlotagem sulfite color metro linear
Plotagem sulfite color A0 +
Plotagem sulfite color A0
Plotagem sulfite color 10 A4 (A1+)
Plotagem sulfite color A1
Plotagem sulfite color A2
Plotagem sulfite color A3
Plotagem sulfite color A4
L – Plotagem Mono. Vegetal
Plotagem vegetal mono metro linear
Plotagem vegetal mono A0
Plotagem vegetal mono A0
Plotagem vegetal mono 10A4 (A1+)
Plotagem vegetal mono A1
Plotagem vegetal mono A2
Plotagem vegetal mono A3
Plotagem vegetal mono A4
M – Plotagem Colorida VegetalPlotagem vegetal color metro linear
Plotagem vegetal color A0 +
Plotagem vegetal color A0
Plotagem vegetal color 10 A4
Plotagem vegetal color A1
Plotagem vegetal color A2
Plotagem vegetal color A3
Plotagem vegetal color A4
N – Scanners P&B
A0+
A0
A1+
A1
A2
A3
A4
O – Scanners Colorido
A0+
A0
A1+
A1
A2
A3
A4
P – Envio de FAXLocal (BH)
Cidades do Interior
Interestaduais
Internacional
 Plastificação
Documentos Oficiais permitidos por lei (exemplo: Registro Geral)
A4
Ofício
A3
R – Laminação (metro linear)
A frio um lado
A quente dois lados
S – Conversão de Formatos
A0+
A0
A1+
A1
A2
A3

*OBSERVAÇÃO: NÃO COBRAMOS TAXA DE ENTREGA PARA CLIENTES CADASTRADOS. FAÇA SEU CADASTRO.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

FORMATOS DE PAPÉIS

Tabela de Formatos de Papéis

O tamanho do papel (por exemplo, A1, A4, A0) foi definido universalmente pela ISO - International Standarts Organisation e começa em "A0" com dimensões de "1189mm x 841mm", que corresponde a 1 metro quadrado. A relaçao entre o lado maior e o lado menor é sempre "raiz de 2". Na prática, o lado maior é dividido por dois e menor é repetido.

CONFIRA OS FORMATOS PADRÕES NA TABELA ABAIXO:

A0: 1189mm x 841mm (cabem 2 folhas A1 em um A0)
A1: 841mm x 594mm (cabem 2 folhas A2 em um A1)
A2: 594mm x 420mm (cabem 2 folhas A3 em um A2)
A3: 420mm x 297mm (cabem 2 folhas A4 em um A3)
A4: 297mm x 210mm (cabem 2 folhas A5 em um A4)
A5: 210mm x 148,5 (cabem 2 folhas A6 em um A5)
A6: 148,5mm x 105mm




TIPOS DE PAPEL

O papel e suas principais características.

O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para nossas idéias, tanto em impressos editoriais, promocionais ou comerciais.Antes de vermos os tipos de papéis mais comuns, vejamos abaixo suas principais características:

Peso (gramatura)

Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio.

Formato

Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. Porque desperdiçar sem necessidade.

Cor

A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta.

Textura

Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso, pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinará o melhor tipo de papel.

Abaixo alguns tipos de papéis e suas aplicações:

OFF-SET: Papel com bastante cola, superfície uniforme livre de felpas e penugem e preparado para resistir o melhor possível a ação da umidade, o que é de extrema importância em todos os papéis para a impressão pelo sistema offset e litográfico em geral. Sua aplicação é na impressão para miolo, livros infantis, infanto-juvenis, médicos, revistas em geral, folhetos e todo serviço de policromia.
OFFSET TELADO: Suas características são textura e gofrado. Sua aplicação é em calendários, displays, convites, cartões de festas e peças publicitárias.
POLEN RÚSTIC: Papel com um toque rústico e artesanal. OFF-SET/Policromia. É usado em papel para miolo, guarda livros e livros de arte.
POLEN BOLD: Papel com opacidade e espessura elevada. OFF-SET/Policromia. É usado em livros quando necessário papeis mais espessos, sem aumento do peso do livro.
POLEN SOFT: Papel com tonalidade natural, ideal para uma leitura mais prolongada e agradável. Suas aplicações são em livros instrumentais, ensaios e obras gerais.
ALTA PRINT: Papel offset "top" de categoria, com alta lisura, brancura e opacidade. Produzindo através do processo "soft calender on-machine", oferece a melhor qualidade de impressão e definições de imagens.
POLEN BOLD: É um offset de tonalidade diferenciada, excelente opacidade e maior espessura. Sua tonalidade reflete menos a luz, permitindo uma leitura mais agradável.
COUCHÊ: Papel com uma ou ambas as faces recobertas por uma fina camada de substâncias minerais, que lhe dão aspecto cerrado e brilhante, e muito próprio para a impressão de imagens a meio-tom, e em especial de retículas finas. Para a impressão de textos o papel gessado é muito lúdico e por isto incômodo à vista. Defeito que se tem procurado contornar com a criação das tonalidades mate. O termo francês "Couchê" (camada) é usadíssimo entre nós, onde chegou a assimilar-se em couchê. É necessário distinguir couchê de duas faces de alguns papéis simplesmente bem acetinados, que com eles se confundem; molhando-se e friccionando-se uma extremidade do papel, se for couchê, a camada de branco desfaz-se.
COUCHÊ L1: Papel com revestimento Couchê brilhante em um lado. Policromia. Suas aplicações são sobre capas, folhetos e encartes.
COUCHÊ L2: Papel com revestimento Couchê Brilhante nos dois lados.Policromia. Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos e encartes.
COUCHÊ MONOLÚCIDO: Papel com revestimento couchê brilhante em um lado. Mas liso no verso para evitar impermeabilidade no contato com a água ou umidade. Suas aplicações são em embalagens, papel fantasia, rótulos, out-doors, base para laminação e impressos em geral.
COUCHÊ MATTE: Papel com revestimento couchê fosco nos dois lados.Suas aplicações são em impressão de livros em geral, catálogos e livros de arte.
COUCHÊ TEXTURA: Papel com revestimento couchê brilhante nos dois lados, gofrado, panamá e skin (casca de ovo). Suas aplicações são em livros, revistas, catálogos, encartes, sobrecapas e folhetos.
COUCHÊ TEXTURA SKIN: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando casca de ovo.
COUCHÊ TEXTURA PANAMÁ: Papel com revestimento couché texturado nas duas faces imitando trama de uma tela de linho.
COUCHÊ COTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated", sendo o verso branco fosco.
DUPLEX COTE: Cartolina branca revestida com camada couchê de alto brilho "cast coated", sendo verso branco fosco.
COLOR COTE: Papel revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em cores pastéis e intensas: azul, verde, rosa, amarelo, chamoi vermelho, preto, prata e ouro, verso branco fosco.
PEARL COTE: Cartolina perolada.
DOBLECOTE: Papel branco, revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coated" em ambas as faces.
GOFRACOTE: Papel branco revestido com camada couchê de alto brilho "Cast Coat" grofado nos moldes: linho fino e casca de ovo, sendo o verso branco fosco.
LAMICOTE: Cartão laminado com poliester metalizado nas cores: prata, ouro e outras, sendo o verso branco fosco.
METALCOTE: Papel "Cast Cote" metalizado a vácuo nas cores: prata e ouro, sendo o verso branco fosco.
APLICAÇÕES DA LINHA COTE: Aplicações técnicas de acabamento em móveis, artigo de festas, auto adesivos, brinquedos, calendários, capas (de balanços, discos, livros, relatórios, revistas e talões de cheque), cardápios, cartazes, cartões em geral, catalógos, convites em geral, displays em geral, divisórias de agendas e relatórios, embalagens em geral, etiqueta (tanques), folhetos, folhinhas, literaturas médicas, papel de presente, pastas, posters, provas de impressos, reproduções de telas de pintura e revestimento para forração de embalagens de micro ondulados.
FILM COATING: Papel revestido e calandrado na máquina de papel, com excelente reprodução de cores e brilho, alta definição de imagens e superior qualidade de impressão. Esse papel é intermediário entre o papel offset e o couché.
TOP PRINT: Suas características são alvura, sedosidade, lisura, opacidade superior, fidelidade na reprodução de cromos, fotos e ilustrações, maior produtividade na impressão, menor carga de tinta utilizada para obter-se a mesma densidade de cor. Sua aplicação é em tablóides, malas diretas, jornais de imprensas, house organs, impressos promocionais, livros didáticos, revistas técnicas, folhetos e manuais.
OPALINE: Apresenta excelente rigidez (carteado), alvura, lisura, espessura uniforme. Sua aplicação é em cartões de visita, convites e diplomas.
VERGÊ: Suas características são marca d’água, aparência artesanal, formação de folhas homogêneas, resistência das cores à luz, controle colorimétrico e é adequado para impressão: offset, tipografia, relevo e etc. Suas aplicações são para papel de carta, envelopes, catálogos, capas, trabalhos publicitários, cartões de visita, formulários contínuos, mala-direta, para miolo e guarda de livros.
COLOR PLUS: Apresenta colorido na massa, boa lisura para impressão, sem dupla face, resistência das cores à luz, estabilidade dimensional, controle colorimétrico e continuidade das cores. Suas aplicações são em trabalhos publicitários, papel para carta, envelopes, convites, catálogos, blocos, capas, folhetos, cartões de visita, mala-direta, formulários contínuos.
SUPER BOND: Originalmente, era um papel feito todo com pasta, usado pelos norte-americanos na impressão de títulos da dívida pública (bonds); a denominação se estendeu depois aos papéis de carta com bastante cola, relativamente leves e constituídos de pasta de trapos, pasta química de melhor qualidade, ou mistura de ambos. Suas aplicações são em formulários contínuos, cadernos, blocos, envelopes, talonários e serviços gerais de escritório.
FLOR POST: Tem um de seus lados brilhante, que dá uma opção a mais para obter-se uma melhor qualidade de impressão. Suas aplicações são em vias de notas fiscais, pedidos, cópias de carta e documentos.
CARTOLINA: Cartolina e Papelão é um intermediário entre papel e o papelão. É fabricado diretamente na máquina, ou obtida pela colagem e prensagem de várias outras folhas. Conforme a grossura, diz-se cartolina ou papelão. Na prática diz-se cartão, se a folha pesar 180 gramas ou mais por metro quadrado; menos que isso, é papel. A distinção entre cartolina e papelão costuma-se fazer pela grossura; é papelão quando supera o meio milímetro. Os papelões são compostos de diversos tipos de pastas, segundo a sua finalidade e utilização. São de pasta mecânica, pasta de palha, pasta mecânica com química, para obter mais reistência; para o papelão gris a pasta é usada com papéis e restos de trapos, manilha e outros. Suas aplicações são em pastas, fichas, cartões e é de uso escolar.
CARTÃO GRAFIX: Cartão de massa única, ideais para policromia. É indicado para capas e permite plastificação.
CAPA TEXTO: Papel com aparência artesanal. É indicado para miolo e guarda de livros.
CARTÃO TRIPLEX: Cartão com duas camadas de celulose branca, miolo de celulose pré-branqueada e cobertura couchê em um dos lados. Suas aplicações são em capa de livros em geral, embalagens para produtos alimentícios, cosméticos, impressos publicitários, produtos que exijam envase automáticos e pastas.
CARTÃO DUPLEX: Cartão com três camadas, duas com celulose pré-branqueada e a terceira de celulose branca com cobertura couchê. Suas aplicações são em capa de livros em geral, cartuchos em geral (para produtos farmacêuticos, alimentícios, higiênicos), embalagens de disco, embalagens para eletro-eletrônicos, embalagens para brinquedos, vestuários, displays e elaminações em micro ondulado.
PAPEL JORNAL: Produto á base de pasta mecânica de alto rendimento, com opacidade e alvura adequadas. É fabricado em rolos para prensas rotativas, ou em folhas lisas para a impressão comum em prensas planas. A superfície pode, ainda, variar de ásperas, alisada e acetinada. Suas aplicações são em tiragens de jornais, folhetos, livros, revistas, material promocional, blocos e talões em geral.
PAPEL KRAFT: Papel muito resistente, em feral de cor pardo-escuro, e feito com pastas de madeira tratada pelo sulfato de sódio (Kraft = força). É usado para embrulho, sacos e sacolas.
MICRO ONDULADO: Cartão especial que, em lugar de constituir folha plana, forma pequenos canais salientes e reentrantes. É usado na embalagem de mercadorias quebradiças, ou trabalhos diferenciados.
PAPÉIS RECICLADOS/IMPORTADOS: Esses papéis são reciclados, constituindo de 50% papéis aparas (sobra de papel), sem impressão. O restante variam de 20-50% de papéis impressos reciclados pós-cosumido, variando de acordo com o efeito que se deseja obter. Além de alguns mais específicos que são reciclados em 100%, outros utilizam-se de anilinas em processo exclusivo de fabricação. Todos os papéis oferecem uma variedade muito grande de cores e textura, proporcionando ao usuário um resultado diferenciado dos papéis freqüentemente utilizado. É ideal para impressões finas em livros de arte, hot stamping, relevo seco, obras de arte, efeitos de porcelana, impressão em jato de tinta e impressão à laser.
PAPEL CANSON: Papel colorido utilizado em colagens, recorte e decorações.

Informações sobre outros tipos de papéis, acesse: http://www.vippapers.com.br/produtos/comet.htm
http://www.bracelpa.org.br/bra/saibamais/tipos/index.html

Fonte: http://www.cotacaografica.com.br/cg/publier4.0/texto.asp?id=34

domingo, 11 de novembro de 2007

HISTÓRIA DO PAPEL


A ORIGEM DO PAPEL

A palavra papel vem do latim papyrus e faz referência ao papiro, uma planta que cresce nas margens do rio Nilo no Egito, da qual se extraia fibras para a fabricação de cordas, barcos e as folhas feitas de papiro para a escrita. Quando a escrita surgiu, há mais de 6 mil anos atrás, as palavras eram inscritas em tabuletas de pedras ou argila. A forma mais primitiva de escrita era a cuneiforme. Por volta de 3000 a.C., os egípcios inventaram o papiro.

Depois vieram os pergaminhos feitos de couro curtido de bovinos, bem mais resistentes.  Finalmente, o papel seria inventado na China 105 anos depois de Cristo (d.C.), por T’sai Lun. Ele fez uma mistura umedecida de casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas, e outros produtos que contivesse fonte de fibras vegetais. Bateu a massa até formar uma pasta, peneirou-a e obteve uma fina camada que foi deixada para secar ao sol. Depois de seca, a folha de papel estava pronta! A técnica, no entanto, foi guardada a sete chaves, pois o comércio de papel era bastante lucrativo. Somente 500 anos depois de o papel ter sido inventado, os japoneses conheceram o papel graças aos monges budistas coreanos que lá estiveram. 

Depois vieram os pergaminhos feitos de couro curtido de bovinos, bem mais resistentes.  Finalmente, o papel seria inventado na China 105 anos depois de Cristo (d.C.), por T’sai Lun. Ele fez uma mistura umedecida de casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas, e outros produtos que contivesse fonte de fibras vegetais. Bateu a massa até formar uma pasta, peneirou-a e obteve uma fina camada que foi deixada para secar ao sol. Depois de seca, a folha de papel estava pronta! A técnica, no entanto, foi guardada a sete chaves, pois o comércio de papel era bastante lucrativo. Somente 500 anos depois de o papel ter sido inventado, os japoneses conheceram o papel graças aos monges budistas coreanos que lá estiveram. 

 Em 751 d.C, os chineses tentaram conquistar uma cidade sob o domínio árabe e foram derrotados. Nessa ocasião, alguns artesãos foram capturados e a tecnologia da fabricação de papel deixou de ser um monopólio chinês. Mais tarde, os mouros invadiram a Europa, mais precisamente a Espanha e lá deixaram uma forte influência cultural e tecnológica. Foi assim, que os espanhóis conheceram também a técnica de dobrar papeis que ficou conhecida como papiroflexia.  O processo básico de fabricação de papel criado por T’sai Lun foi sendo sofisticado e que possibilitou uma imensa diversidade de papeis quanto à texturas, cores, maleabilidade, resistência, etc.

A fibra vegetal que nos referimos antes é à celulose, um dos principais constituintes da plantas e um polímero formado de pequenas moléculas de carboidratos, a glicose. A celulose pode também ser usada para a fabricação de tecidos quando extraída do algodão, cânhamo, chita ou do linho. Potencialmente, qualquer planta produtora de celulose é fonte de matéria-prima para a produção de papel.

Você sabia que para produzir 1 tonelada de papel são necessários, em média, 24 árvores? A quantidade e a qualidade do papel vão determinar o tipo de madeira e de planta que será utilizada. Atualmente, a produção de papel industrial usa duas espécies de árvores cultivadas em larga escala: o pinheiro (Pinus sp.) e o eucalipto (Eucalyptus sp), ambas originárias,  respectivamente da Europa e da Austrália. O papel feito a partir de madeiras de reflorestamento ajuda a amenizar as práticas de desmatamento e ajuda a preservar as florestas naturais. Outra prática que atenua as problemáticas ambientais devido ao consumo de papel é a sua reciclagem, processo que ainda não ocorre de forma plena, inclusive no Brasil. Veja essa matéria no site do IDEC (Instituto de Defesa do Consumidor).

Os Maias, por exemplo, guardavam os seus conhecimentos em matemática, astronomia e medicina em cascas de árvores, chamadas de "tonalamatl". Durante os seguintes desenvolvimentos culturais e econômicos na sociedade humana, houve uma enorme necessidade de se encontrar um novo material mais leve, conveniente e duradouro em que se pudesse escrever. Isto levou à invenção do papel por parte dos chineses no primeiro século a.C.

Este papel, que era feito de fibras de plantas, foi primeiramente usado como lenço ou material de embrulho. O papel tem a sua história ligada a legítimos e nobres ascendentes.Além das placas de argila, ossos, metais, pedras, peles, o homem escreveu, desenhou, e pintou em papiro, sobre o líber (caule) e logo a seguir em pergaminho.




Acredita-se que tenha sido inventado na China por Ts'ai Lun há mais de 2000 anos. As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção: razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinus (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore).

Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel. Atualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade.

Nos últimos 20 anos a indústria papeleira com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel teve notáveis avanços, no entanto as 5 etapas básicas de fabricação do papel se mantêm:
(1) estoque de cavacos,
(2) fabricação da polpa,
(3) branqueamento,
(4) formação da folha e
(5) acabamento. [1]

No início da chamada "era dos computadores", previa-se que o consumo de papel diminuiria bastante, pois ele teria ficado obsoleto. No entanto, esta previsão foi desmentida na prática: a cada ano, o consumo de papel tem sido maior.

É fato que os escritórios têm consumido muito mais papel após a introdução de computadores. Isso pode ter ocorrido tanto porque com os computadores, o acesso à informação aumentou muito (aumentando a oferta de informações, aumenta também a demanda), quanto pela facilidade do uso de computadores e impressoras, o que permite que o uso do papel seja menos racional que outrora (escrever à mão ou à máquina datilográfica exigia muito mais esforço, diminuindo o ímpeto de gastar papel com materiais inúteis). De fato, a porcentagem de papéis impressos que nunca serão lidos é bastante alta na maior parte dos escritórios (especialmente os que dispõem de impressoras a laser (que imprimem numerosas páginas por minuto).




PRODUÇÃO

Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso se usam vários processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos.Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amarelado.

O principal processo químico é o Kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e sulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade. O principal inconveniente deste processo é que o licor escuro também conhecido como licor negro que é produzido pela dissolução da lignina da madeira. Este licor deve ser tratado adequadamente devido a seu grande poder poluente, já que contém compostos de enxofre tóxicos e mal-cheirosos e grande carga orgânica. O reaproveitamento desta lignina é diverso, podendo o licor ser concentrado por evaporação e usado até mesmo como combustível para produção de vapor na própria fábrica.

O branqueamento da polpa de papel subsequente também é potencialmente poluente, pois costumava ser feito com cloro, gerando compostos orgânicos clorados tóxicos e cancerígenos. Atualmente o branqueamento é feito por processos sem cloro elementar conhecido como ECF do inglês "elemental chlorine free" (usam dióxido de cloro) ou totalmente livres de cloro conhecido como TCF do inglês "total chlorine free" (usam peróxidos, ozônio, etc.). Estudos apontam que o efluente que sai de ambos os processos quando tratado não possui diferença significativa quanto ao teor tóxico sendo ambos de baixíssimo impacto ambiental. Aplicações industriais têm apontado para uma redução na emissão de óxidos de nitrogênio (dióxido de nitrogênio e monóxido de nitrogênio) na mudança do processo TCF para o processo ECF. Essas duas evidências em conjunto têm começado a fazer o setor repensar quanto a qual processo dentre os dois é efetivamente menos poluente e quebra um grande paradigma no setor que acreditava como dogma que o processo totalmente livre de cloro (TCF) era o mais adequado ambientalmente.O papel é também uma folha crionizada e saturada por micose, e contém cripsioteresi.

PAPEL RECICLÁVEL

A reciclagem de papel é o reaproveitamento do papel não-funcional para produzir papel reciclado.
Há duas grandes fontes de papel a se reciclar: as aparas pré-consumo (recolhidas pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor) e as aparas pós-consumo (geralmente recolhidas por catadores de ruas). De um modo geral, o papel reciclado utiliza os dois tipos na sua composição, e tem a cor creme.

A aceitação do papel reciclado é crescente, especialmente no mercado corporativo. O papel reciclado tem um apelo ecológico, o que faz com que alcance um preço até maior que o material virgem. No Brasil, os papéis reciclados chegavam a custar 40% a mais que o papel virgem em 2001. Em 2004, os preços estavam quase equivalentes, e o material reciclado custava de 3% a 5% a mais. A redução dos preços foi possibilitada por ganhos de escala, e pela diminuição da margem média de lucro.


Na Europa, o papel reciclado em escala industrial chega a custar mais barato que o virgem, graças à eficiência na coleta seletiva e ao acesso mais difícil à celulose, comparado ao do Brasil.






FONTES PESQUISADAS:

http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Origami/Documentos/indice_origami_papel.htm

http://wikis.lib.ncsu.edu/index.php/Chinese_Invention_of_Paper_and_Papermaking_Sam_Lipes_and_Travis_Bernard

http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel

http://www.vcp.com.br/Papel/default.htm